Loucélia Costa Boto, nome maior da Natação verde-rubra, visitou o Complexo Desportivo do Marítimo e ofereceu ao Museu do Maior das Ilhas um registo histórico.

Manhã de nostalgia em Santo António. Loucélia Costa Boto, histórica nadadora do Club Sport Marítimo, visitou o Complexo Desportivo e surpreendeu o Presidente do Marítimo, Rui Fontes, e o Presidente da Assembleia Geral, José Augusto Araújo, ele próprio um dos grandes vultos da Natação verde-rubra. No encontro imprevisto, Loucélia Boto ofereceu ao Museu do Marítimo uma fotografia na qual está acompanhada por Virgínia de Sousa, Alzira de Sousa e Carmo Pires. O registo fotográfico remonta aos primórdios dos anos 60, no mítico Lido, quando Loucélia e as suas companheiras protagonizaram dois recordes regionais em nome do Maior das Ilhas: 4×100 metros livros e 4×100 metros Estilos.

Da esquerda para a direita: Loucélia Boto, Virgínia de Sousa, Alzira de Sousa e Carmo Pires. Uma fotografia para o nosso Museu.

A ligação de Loucélia Costa Boto ao Marítimo não vem do berço, mas é para sempre. Na adolescência, a glória da Natação verde-rubra acompanhou a Família até à Pérola do Atlântico, após proposta de trabalho apresentada ao seu Pai, Francisco Barral Boto, por parte da Câmara Municipal do Funchal. A Família Boto apaixonou-se de imediato pelo Club Sport Marítimo. O irmão de Loucélia, Fernando, distinguiu-se como hoquista e nadador verde-rubro, duas modalidades incontornáveis na vida do Leão do Almirante Reis. Como curiosidade, Francisco Boto foi o topógrafo de serviço no Campo da Imaculada Conceição, enquanto funcionário da Câmara Municipal do Funchal. Naquele tempo, recorda Loucélia, “era Presidente o Dr. Vieira da Luz, o Pai do Marítimo”, nome e cognome para a posteridade. Um homem cuja vida foi, não só mas também, uma contínua saudação ao Marítimo.

Obrigado, Loucélia. O nosso Marítimo depende desta paixão que a distância jamais arrefece.