O técnico verde-rubro reconheceu diferenças muito acentuadas entre os dois tempos e louvou a reacção dos jogadores.

Vasco Seabra assumiu, na flash-interview, que “foi demasiado evidente” a diferença do Marítimo após o intervalo. “Teve muito a ver connosco. A atitude foi distinta. Corrigimos o que tínhamos a corrigir, em grupo e olhos nos olhos. Quando estamos nos nossos limites, somos muito difíceis de bater. Podemos perder, mas caímos de pé”, enfatizou o técnico verde-rubro cujas mexidas, ao intervalo, revolucionaram o Maior das Ilhas. “Na segunda parte, empurrámo-los para trás e fizemos 3 golos, dois deles validados. Defrontámos uma grande equipa, com grandes jogadores e muito bem treinada.” Orgulhoso da reacção dos seus jogadores, não hesitou no momento de afirmar que “não podemos permitir que uma primeira parte como esta possa acontecer”, mas logo valorizou “a coesão da nossa equipa, o orgulho que sinto pela capacidade de resposta perante as adversidades. Caem, mas sabem levantar-se”, reflexo da união e crença que definem o grupo.

Desde a chegada ao Marítimo, Vasco Seabra demonstrou sempre consciência do que é o Leão do Almirante Reis. “Nós jogamos no Marítimo, representamos o Marítimo. Os nossos jogadores sabem da responsabilidade que é representar o emblema que têm ao peito. Temos os Maritimistas connosco a toda a hora. É uma responsabilidade muito grande porque é um clube muito grande. Devemos respeito, dedicação e profissionalismo”, sempre com o intuito de vencer.