O presidente do Marítimo do Madeira, José Carlos Pereira, lançou o desafio à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de realizar a final da edição 2019/2020 da Taça de Portugal, entre SL Benfica e FC Porto, no Estádio do Barreiros.

O líder verde-rubro participou, esta sexta-feira, nas Conferências Verde-rubras, uma iniciativa do Departamento de Futebol Jovem do Marítimo que assinou o 43.º aniversário da subida de divisão, e revelou três grandes objectivos que tem para o final da temporada.

«Ontem [quinta-feira], fiz o desafio à FPF. A [final da] Taça de Portugal na Região Autónoma da Madeira, nesta ‘fortaleza’. Seria também um momento histórico para a federação. Estou a lutar por esse objetivo, o presidente da AF [Associação de Futebol da Madeira], ontem, transmitiu isso e vamos continuar nessa luta para ver se conseguimos que aconteça», começou por dizer o líder verde-rubro, seguro de que o Marítimo vai mesmo jogar no seu estádio esta temporada.

«Nós vamos jogar na Madeira. Eu não consigo aceitar de outra forma, nós gastámos muito na infraestrutura e tem tantas ou melhores condições, é o último estádio que foi construído e com todas as condições que manda o protocolo da Direção-Geral da Saúde (DGS)», vincou José Carlos Pereira.

O presidente do Marítimo quer que os sócios e adeptos do Marítimo tenham a possibilidade de estar com a equipas nos cinco jogos que restam disputar na condição de visitado, e, por isso, defende o acesso condicionado aos jogos.

«Vamos um degrau de cada vez. O primeiro degrau será conseguir jogar nos Barreiros. Mas, nas minhas anteriores intervenções, sempre defendi que 33% da lotação também devia ser contemplada nesta retoma do campeonato, com lugares marcados e a distância necessária. Mas pronto, vamos ter agora esta luta primeiro que é conseguir jogar em casa, depois em função daquela que for a evolução da pandemia, queremos tentar os tais 33% da lotação, mas também logo a seguir temos a luta da final da Taça de Portugal ser na Madeira. Portanto, são três lutas que temos e que vão ser permanentes», rematou.