O plantel principal do Marítimo da Madeira regressou, esta segunda-feira, aos treinos no relvado, depois de várias semanas de interrupção devido à suspensão das competições decretada após a propagação efectiva da pandemia COVID-19.

A retoma do trabalhos, em pequenos grupos de forma a cumprir com o protocolo estabelecido pelas autoridades oficiais, foca-se, nesta primeira fase, na vertente física, mas é, também, um elixir importante do ponto de vista mental para os jogadores.

«Sentimos os jogadores contentes por voltarem a treinar, porque é aquilo que, no fundo, nós gostamos, que é de estar no campo e não em casa. Já era difícil motivar os jogadores [em casa]. Eles querem é estar no campo, é nesse meio em que eles se sentem felizes, até para libertarem o stress diário de estarem fechados em casa. Eles estão bem e felizes por voltar ao seu habitat natural», começou por explicar Ricardo Henriques em declarações à Marítimo TV, sublinhando que todo o trabalho será monitorizado de forma a que o processo decorra dentro da normalidade possível.

«Estes primeiros treinos consistem numa adaptação ao esforço físico, visto que os atletas tiveram uma paragem de sete semanas e também que o tipo de piso é diferente do que estavam habituados. Até mesmo os estímulos de treino, tentar uma nova readaptação para estarem preparados para o futuro», vincou.

Assim que foi decretada a suspensão das competições, a estrutura do futebol do Marítimo colocou em prática um plano operacional para mitigar a paragem, e disponibilizou aos atletas todos os recursos necessários para que pudessem trabalhar em segurança.

«Nesta fase, é claro que há sempre um decréscimo na condição física dos atletas, embora, ao longo destas semanas, eles têm sido acompanhados pela equipa técnica diariamente. O esforço feito em casa é diferente do tipo de esforço que se faz num campo», rematou.