Após uma dupla jornada no Caldeirão dos Barreiros, o Marítimo terá, em Moreira de Cónegos, um forte contingente de adeptos a colorir a bancada do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas e a encarnar, na plenitude, o papel de 12.º jogador.

Vasco Seabra agradece o carinho dos adeptos e faz questão que a equipa retribua dentro das quatro linhas com a qualidade e ambição a que nos habituou ao longo da temporada.

«Enche-nos de orgulho o facto de termos os adeptos connosco e mantermos esta ligação especial. Sentimos que, desta forma, o Marítimo também cresce e demonstra, realmente, a força que o caracteriza, o emblema histórico que é e a dimensão que tem. Naturalmente que o apoio dos nossos adeptos nos dá uma energia suplementar nos momentos mais adversos para conseguirmos ser ainda mais fortes», começou por vincar o treinador verde-rubro, olhando, posteriormente para o adversário do próximo Domingo.

«É um facto que o Moreirense está numa posição difícil e que, com o passar das jornadas, é uma equipa que quer, naturalmente, sair daquele lugar. Sabemos que esses momentos criam alguns períodos de ansiedade, mas a obrigação que temos connosco é de jogar cada jogo com muita vontade de o vencer e sermos competitivos Temos de fazer acontecer, porque se estivermos à espera que aconteça, não vai cair para o nosso lado», apontou.

Pela primeira vez em algum tempo, Vasco Seabra tem o plantel todo à disposição para a partida frente ao Moreirense, não havendo, por isso, como tem sido habitual, constrangimentos do ponto de vista disciplinar e físico.

«Sobre a equipa, eu gosto sempre que o adversário tenha algumas dúvidas em relação aqueles que vão jogar, por isso, neste momento temos 22 jogadores de campo disponíveis e mais três guarda-redes. O adversário vai ter de esperar até ao momento do jogo», sublinhou, apontando, posteriormente, para os objectivos que esperam a equipa até ao final da temporada.

«É uma realidade que nós estamos a um ponto do sexto lugar, mas isso não nos tira o sono, não nos deixa intranquilos, nem minimamente perturbados. Deixa-nos, sim, com uma expectativa muito grande de a cada jogo que passa sermos melhores e mais competitivos», rematou.