Um cabeceamento certeiro de Henrique Rafael, em cima do soar do gongo, assinou a divisão de pontos na deslocação ao Estádio do Bessa, inserida na 13.ª jornada da Liga Portugal BWIN, que começou com murro no estómago fruto do golo madrugador dos axadrezados.

A formação Boavista, que estreou Petit no banco de suplentes, teve um início feliz e festejou logo aos 4 minutos, altura em que Musa, quase sem ângulo, rematou colocado para o fundo da baliza à guarda de Paulo Victor.

Apesar do revés, a formação orientada por Vasco Seabra, que trazia na bagagem um triunfo importante alcançado diante do Paços de Ferreira, foi dona e senhora da bola e comandou, durante todo o jogo, as operações, apesar de, pela frente, ter pela frente um adversário compacto e a fechar os caminhos para a baliza.

O antídoto para este obstáculo foi o recurso ao remate de meia distância, solução testada, em primeira instância, por Stefano Beltrame, à passagem do equador da primeira parte (23′).

O Boavista, recolhido, não mais chegou, com assertividade, à área insular e as equipas acabaram por recolher aos balneários com a pantera na frente das operações,

A etapa complementar começou lançadas nas mesas bases e, a partir dai, o Marítimo foi adicionando ao jogo elementos de perfil ofensivo, em buscar do golo que permitisse voltar à luta pelos pontos.

Beltrame (63′), novamente, e Ali Alipour (81′) deram o mote para o que haveria de acontecer pouco depois, com Clésio a desbravar caminho pelo flanco esquerdo e a descobrir a cabeça de Henrique para o golo do empate (90’+5), numa altura em que ambas as equipas já estavam reduzidas a 10 elementos, fabricado por elementos que saltaram do banco no decorrer do encontro.

Foi uma luta até ao fim, sustentada numa falange de apoio que suportou a equipa de início ao fim e que permitiu ao conjunto verde-rubro continuar a amealhar pontos pela segunda jornada consecutiva.