Estabilidade do plantel às ordens de Vasco Seabra é virtude, mas o mercado está sob escrutínio.
João Luís Martins, Presidente da SAD verde-rubra, foi o convidado do ‘Marítimo na TSF’ na última edição da temporada. O antigo capitão do Marítimo, profundo conhecer de todos as dimensões do Futebol, revela-se tranquilo neste regresso da equipa de Vasco Seabra à actividade.
Apologista da estabilidade como receita para o sucesso, João Luís Martins compreende a ansiedade que se instala entre os sócios e simpatizantes do Marítimo, numa fase em que o mercado se agita com entradas e saídas. No caso verde-rubro, enfatiza, a preservação de uma identidade cunhada por Seabra é virtude, já que só se registaram duas saídas. Não obstante, o Marítimo está posicionado no mercado – “em função do nosso perfil e do nosso estatuto” – e atento às possibilidades que o mesmo oferece. Assumindo que há várias opções em análise, o líder da SAD garante um Marítimo “cirúrgico” no defeso, atribuindo primazia à qualidade em detrimento da quantidade. Uma abordagem prudente e serena, sem o aparato mediático tantas vezes contraproducente, fórmula para a qual concorre outro factor fundamental: a formação. Nestes primeiros dias do Marítimo versão 2022/2023, três jovens jogadores transitam das equipas secundárias e integram os trabalhos: André Teles e Carlos Parente, aos quais se junta o ainda júnior Francisco Gomes, prova inequívoca da formação como viveiro de talentos ao dispor da principal equipa verde-rubra.
Ouça a entrevista na íntegra através do Youtube e Spotify do Marítimo.
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