Na 8ª jornada da I Divisão Nacional Sub17, o Sporting venceu por 3-0

Duelo de Leões no Complexo Desportivo do Marítimo à 8ª jornada do Campeonato Nacional da I Divisão, Sub17.Os jovens liderados por Filipe Sá regressaram a casa depois do triunfo alcançado no reduto do Torreense.

Duas vitórias consecutivas que abriam boas perspectivas para o confronto com o líder invicto, Sporting CP. Com 12 pontos amealhados nas 7 primeiras jornadas, os endiabrados campeões das ilhas, à entrada para esta jornada, estavam no 3⁰ lugar e procuravam reduzir distâncias para o topo, a 7 pontos.

Entrou forte o Sporting. Depois de uma primeira ameaça, Flávio Gonçalves inaugurou o marcador aos 5 minutos. Francisco Gonçalves, aos 10, ensaiou o primeiro remate à baliza forasteira, sem perigo para Alexandre Tverdohlebov. A supremacia territorial continuava a pertencer aos lisboetas, com o Marítimo a sair, agora com maior fluidez, para o contra-ataque. No entanto, pelos 17 minutos, bola no poste de Tiago Barrinhos. Esteve perto o Sporting de aumentar a vantagem. Retaliou o Marítimo com um tiro de Moraes, já dentro da área visitante, com o esférico a sofrer um desvio que facilitou a vida ao guardião Tverdohlebov.

Meia-hora de jogo, vantagem tangencial para o Sporting, equipa que continuava a chegar com perigo às imediações da área verde-rubra. Algo permissivo o árbitro da partida ao tolerar, por duas vezes, cargas sobre o guardião do Marítimo. Tiago Barrinhos necessitou de assistência.

O Sporting dilatou a vantagem aos 40 minutos com um remate indefensável protagonizado por Diogo Martins. Tiago Barrinhos ainda voo, mas a bola levava destinatário sem direito a recusa. À beira do intervalo, golpe duro para a resistência madeorense. A saída por lesão do Capitão Francisco Gonçalves foi outra má notícia para os verde-rubros. Entrou Santiago Ferreira. Intervalo com vantagem para o Sporting por dois golos.

O Leão do Almirante Reis foi a primeira equipa a criar relativo perigo na segunda parte, com Moraes a pressionar o guarda-redes, obrigando-o a errar. Foi lesta a defensiva lisboeta a fechar os caminhos para a sua baliza. Na resposta, o Sporting fez o terceiro numa jogada colectiva de requinte técnico, com Diogo Martins a bisar.

Filipe Sá mexeu. Saíram Tomás Silva, Martim Barradas e Moraes, rendidos por Francisco Camelo, Gonçalo Almeida e Santiago Ferreira. Pouco depois, Filipe Sá esgotou as substituições ao lançar Diogo Berimbau para o lugar de António Sousa.Tiago Barrinhos, aos 20 minutos, realizou uma monumental intervenção a negar o golo a Denilson. Aos 30 minutos, Santiago Rodrigues rodopiou e, quando já se encaminhava para a baliza, foi agarrado. O árbitro da partida considerou que não houve razão para castigo máximo.

Segunda parte com menor intensidade, mas mais equilíbrio territorial, com o Marítimo irredutível na ambição de reduzir a desvantagem. O Sporting, confortável, geria e não atormentava muito Tiago Barrinhos, graças à solidariedade da sua defensiva sempre que os lisboetas surgiram entre linhas. O terceiro golo do Sporting, a abrir o segundo tempo, feriu as aspirações do Marítimo. Na retina, no entanto, aquela possível grande penalidade sobre Santiago Rodrigues que, a ser convertida com sucesso, poderia relançar o jogo a 15 minutos do fim.

O jogo terminou com vitória forasteira por 3-0. Parabéns, Leõs do Almirante Reis, pela obstinação com que lutaram por outro resultado.