A Marítimo da Madeira – Futebol, SAD realizou, esta quinta-feira, uma Assembleia Geral de Acionistas.
O Relatório de Gestão referente à época desportiva 2024/2025 revela uma melhoria na situação financeira do Club Sport Marítimo, com a redução do prejuízo para 2,3 milhões de euros em comparação com o exercício anterior. Os capitais próprios mantêm-se positivos, situando-se nos 12,5 milhões de euros. A proposta foi aprovada por ampla maioria dos acionistas.
Após a sessão, o vice-presidente da Assembleia Geral, Bruno Melim, prestou declarações à comunicação social.
«Em termos numéricos, o Relatório de Gestão e Administração do ano desportivo de 2024-2025 apresenta um resultado negativo de 2,3 milhões de euros. Este valor representa uma redução substancial face ao exercício anterior, que registou um prejuízo na ordem dos 4,4 milhões de euros», referiu.
«Essa melhoria resulta, em grande parte, da resolução de questões estruturais, como a redução de custos — nomeadamente junto de fornecedores — e da adaptação do clube às exigências da Segunda Liga. Também foi relevante o ajustamento das verbas e do modelo de financiamento neste contexto competitivo», explicou.
«Importa referir que, neste período, o resultado já inclui um conjunto de transferências de ativos, o que contribuiu naturalmente para mitigar os prejuízos registados», acrescentou.
«Em relação aos capitais próprios, o Marítimo apresenta-se nesta Assembleia Geral com uma situação positiva, fixada nos 12,5 milhões de euros. Em virtude deste resultado, e do quórum constitutivo da Assembleia, estiveram presentes cerca de 94% dos acionistas, tendo a proposta sido aprovada por aproximadamente 92,3% dos votos. Houve poucas abstenções e nenhum voto contra», sublinhou.
«Este resultado demonstra a robustez da empresa Club Sport Marítimo e reforça a perceção de que, muito provavelmente, se trata do clube com os capitais próprios mais elevados da Segunda Liga. Tal dado traduz a dimensão institucional do Marítimo, o investimento realizado no seu património, bem como a sua capacidade de afirmação enquanto marca de referência no desporto português», concluiu Bruno Melim.
