Dia de festa para o Maritimismo. Ontem, na celebração dos 113 anos do Maior das Ilhas, oportunidade para celebrar várias efemérides. Na Praça das Celebridades, e já depois do Hastear das Bandeiras no Complexo, os obreiros da 1º qualificação europeia foram homenageados com o descerramento de uma placa que imortaliza aquela epopeia. A representar os artistas de 92/92, Zeca, Eusébio, Bruno Fernandes e Abelhinha. O neto de Eusébio, aluno do nosso Colégio, acompanhou o avô, o mesmo acontecendo com o filho de Zeca, jogador dos nossos sub17. O Marítimo geracional num momento de grande emoção.

Glórias do Marítimo, de 90 e de 70, e as novas gerações

Antes da cerimónia, entidades oficiais -acompanhadas pelo Presidente Rui Fontes e por José Augusto Araújo, Presidente da Mesa da Assembleia Geral – visitaram o mítico “Maracanã”, o espaço subjacente o Estádio da Imaculada Conceição. Terreno pelo qual passaram inúmeras gerações verde-rubras, desde o antigo pelado até ao sintético que surgiu no final dos anos 90, Pedro Calado, edil do Funchal, foi sensibilizado para a necessidade de renovar o tapete verde, o que beneficiará a juventude que pratica futebol no Marítimo.

De regresso ao Complexo, seguiu-se a celebração eucarística, presidida pelo Reverendo Hector Figueira e, ainda antes dos Parabéns ao Marítimo pelos seus primeiros 113 anos – com a presença de jogadores e capitães de várias equipas -, alunos do nosso Colégio entoaram o hino da instituição. O momento antecedeu a inauguração do Campo de Jogos António Gomes, ínclito dirigente do Club Sport Marítimo e homem visionário.

Na década de 20 do século passado, António Gomes foi um dos mentores do primeiro Colégio do Marítimo, à Rua de Santa Maria. Obra maior de um homem maior, António Gomes retirou do seu bolso o dinheiro necessário para pagar professores, contribuindo para combater o flagelo do analfabetismo, particularmente agudo na Zona Velha da Cidade. Cortada a fita, a alegria invadiu o Campo de Jogos António Gomes, com os alunos do Colégio a estrearem o tapete verde.